sexta-feira, 30 de agosto de 2024

LUCIANO TRIGO ESCREVEU: LIVRO DE MAMET REÚNE UMA COLEÇÃO DE HERESIAS SOBRE O PALCO

 



EM ‘TEATRO’, DAVID MAMET REÚNE UMA COLEÇÃO DE HERESIAS SOBRE O PALCO



Teatro", do dramaturgo e cineasta americano David Mamet, tem tudo para deixar enfurecidos os estudantes e profissionais do ramo no Brasil. Em seus 29 breves ensaios, o livro reúne uma pequena mas poderosa coleção de heresias. Por exemplo, Mamet fala mal de Stanislavsky e critica o mítico “Método”, afirmando que o público não vai ao teatro para ver um ator se emocionar, muito menos fingir que se emociona. Classifica como supérflua e dispensável a figura do diretor (apesar de ser ele próprio um diretor atuante). Como se não bastasse, o título de um dos textos fala da... inutilidade dos ensaios! A seus olhos, atores são bons ou não são atores, e bons atores geralmente trabalham melhor sem a interferência de um diretor, por melhor que ele seja. Em suma, Mamet defende nada menos que a morte do diretor teatral e ataca a futilidade das principais convenções da teoria da interpretação.

Mais que a intenção de chocar, o que tudo isso revela é que David Mamet, talvez o principal dramaturgo americano vivo, é sobretudo um escritor, alguém que subordina ao texto suas atividades no cinema e no teatro. Quando não está dirigindo filmes nem escrevendo peças ou roteiros, ele se diverte lançando livros que são sobretudo provocações, como “Bambi vs Godzilla”, “Writing in restaurants” e “Three uses of the knife”. Paradoxalmente, o Mamet ensaísta fica um patamar abaixo do Mamet diretor, dramaturgo e roteirista: filmes e peças – ou filmes que são adaptações de peças – são seu habitat natural, não os livros. Talvez porque livros são monólogos, e seu talento se evidencia essencialmente na construção de conflitos por meio de diálogos (nisso ele é insuperável, a ponto de hoje se falar em “Mametspeak”). Diálogos que, inexoravelmente, escondem um comentário cruel sobre a corrupção do sonho americano, seja no ambiente profissional ou familiar.

Autor de peças consagradas, como “American Buffalo”, “Oleanna” e “Glengarry Glen Ross”, Mamet também cultua seus ídolos em “Teatro” (Civilização Brasileira, 180 pgs. R$ 29,90). Um deles é o dramaturgo russo Anton Tchekhov, para ele o verdadeiro responsável pela principal revolução na arte da interpretação nos palcos – ainda que Tchekhov não dirigisse suas peças. Mais uma vez, Mamet afirma a primazia do texto como determinante do trabalho dos atores: o “estilo” da atuação já estaria implícito na dramaturgia, como ilustram os exemplos de Shakespeare, Bertolt Brecht e Samuel Beckett – e do próprio Mamet.

Outra ousadia do livro é descrever o teatro como basicamente uma transação comercial, na qual o público paga pelo ingresso e espera receber algo em troca. O que conta nessa equação são (mais uma vez) o texto, os atores e a plateia (necessariamente pagante): todo o resto – cenário, figurinos, música etc – é acessório. Mamet não está brincando: ele despreza o teatro que não seja também um produto de mercado, o que deve deixar muitos leitores brasileiros de cabelo em pé.

Nascido em 1947, David Mamet teve uma infância difícil, marcada pela violência doméstica e pela separação dos pais. Ainda jovem, foi diretor artístico e um dos fundadores da St.Nicholas Theater Company, em Chicago. Em 1978, quando se tornou diretor artístico associado do Goodman Theater, em Chicago, suas peças começaram a ser encenadas na Broadway. Sua relação com o cinema começou em 1981, com o argumento para o remake de “O destino bate à sua porta” (Bob Rafelson, 1981); como diretor, realizou pelo menos três filmes geniais: “Jogo de emoções” (1987), “As coisas mudam” (1988) e “Homicídio” (1991).


Filmes de David Mamet

1981 – “O destino bate à sua porta” (roteirista)

1982 – “O Veredito” (roteirista)

1986 – “Sobre Ontem à Noite” (roteirista)

1987 – “Os Intocáveis” (roteirista) /“Jogo de Emoções” (diretor e roteirista)

Cena do filme 'Jogo de emoções', de Mamet'

1988 – “As coisas mudam” (diretor e roteirista)

1989 – “Não Somos Anjos” (roteirista)

1991 – “Homicídio” (diretor e roteirista)

1992 – “O Sucesso a Qualquer Preço” (roteirista) / “Hoffa” (roteirista)

1994 – “Tio Vanya em Nova York” (roteirista) / “Oleanna” (diretor e roteirista)

1996 – “American Buffalo” (roteirista)

1997 – “The Edge” (roteirista) / “The Spanish Prisoner” (diretor e roteirista) / “Mera coincidência” (roteirista)

1998 – “Ronin” (roteirista)

1999 – “O Cadete Winslow” (diretor e roteirista)

2000 – “State and Main” (diretor e roteirista) / “Lakeboat” (roteirista) / “Catastrophe” (curta, diretor)

2001 – “Hannibal” (roteirista) / “Heist – O Golpe” (diretor e roteirista)

2004 – “Spartan” (diretor e roteirista)

2005 – “Edmond” (roteirista)

2008 – “Redbelt” (diretor e roteirista)

2009 – “The Prince of Providence” (roteirista)

2010 – “Come Back to Sorrento” (produtor e roteirista)

2013 – “Phil Spector” (diretor e roteirista)


Peças de David Mamet


1970 – “Lakeboat”

1972 – “The Duck Variations” / “Lone Canoe”

1974 – “Perversidade sexual em Chicago” / “Squirrels”

1975 – “American Buffalo”

1976 – “Reunion” / “The Water Engine”

1977 – “A Life in the Theatre”

1978 – “Revenge of the Space Pandas” / “Mr.Happiness”

1979 – “The Woods” / “The Blue Hour”

1982 – “Edmond”

1983 – “The Frog Prince” / “Glengarry Glen Ross”

1985 – “The Shawl” / “Goldberg Street”

1986 – “The Poet and The Rent”

1988 – “Speed-the-Plow”

1989 – “Bobby Gould In Hell”

1992 – “Oleanna”

1995 – “The Cryptogram”

1997 – “The Old Neighborhood”

1999 – “Boston Marriage”

2004 – “Faustus”

2005 – “Romance” / “The Voysey Inheritance”

2008 – “November” / “Keep your Pantheon” / “The Vikings and Darwin”

2009 – “Race” / “School”

2012 – “The Anarchist”



Fonte:

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

OS MALEFÍCIOS DO TABACO: CONSIDERAÇÕES SOBRE O MONÓLOGO DE ANTON TCHEKHOV E A PRIMEIRA TÓPICA FREUDIANA

 




O ICEBERG DE NIÚKHIN – CONSIDERAÇÕES SOBRE O MONÓLOGO OS MALES DO TABACO, DE ANTON TCHEKHOV, E A PRIMEIRA TÓPICA FREUDIANA.



CLÁUDIA SAMPAIO BARRAL

2013



“Meu objetivo é matar dois pássaros com um tiro: descrever a vida de modo veraz e mostrar o quanto essa vida se desvia da norma. Norma desconhecida por mim, como é desconhecida por todos nós”. (TCHEKHOV, 1887 apud VÁSSINA, 2004)

Anton Pavlovitch Tchekhov nasce em 1860, na pequena cidade de Taganrog, Rússia, e passa a infância imerso na convivência de uma família numerosa, sob o pulso firme do pai, dono de uma pequena mercearia. Ainda jovem, Tchekhov assiste à ruína econômica do pai, o que obriga toda a família a se mudar para Moscou, na tentativa de refazer a vida. Tchekhov, no entanto, permanece em Taganrog, a fim de concluir seus estudos no Liceu. A distância do pai lhe permite investir nas áreas que sempre foram de seu interesse: a literatura e o teatro. Ao se mudar para Moscou, para ingressar na escola de medicina, três anos depois, Tchekhov já levava consigo alguns contos escondidos na bagagem.

Como escritor, Tchekhov viria a diferir muito do médico que, de fato, veio a se tornar. Para o escritor, não havia receitas que curassem o sofrimento dos homens, ele apenas os constatava através dos cuidadosos retratos que engendrou na sua obra literária. O escritor voltou o seu olhar para a importância das coisas desimportantes, acreditava que na banalidade da vida a alma humana revelava os seus conflitos trágicos. Através de seus contos e peças, Tchekhov ridicularizou os costumes de sua época e desnudou as paixões e impossibilidades do homem russo de forma tão magnânima que a sua obra, universal, nos toca diretamente até hoje.

Tchekhov, assim como Freud, foi um profundo e arguto observador da natureza humana. O homem e suas pequenas covardias, seus desejos mesquinhos, seus desvios, as paixões que resultam em falência, os sonhos que são dolorosamente abandonados, são temas importantes em sua obra literária e dramatúrgica. Em Tchekhov, as coisas do mundo são cômicas e trágicas ao mesmo tempo; fica evidente que, no homem, forças opostas se interpõem, há conflito, paixão e paralisia. Pode-se falar de Tchekhov usando-se a expressão poética de Paul Valery: “os acontecimentos são a espuma das coisas. Mas é o mar que me interessa. É no mar que se pesca; é sobre ele que se navega; é nele que se mergulha…” (apud PIMENTEL, 2008). Tchekhov inclina-se sobre o mesmo mar que encantou Freud, persegue a suspeita de que sempre há algo mais além da superfície da consciência.

No monólogo curto Os Males do Tabaco(1902), Tchekhov já anuncia a força do dramaturgo que está por vir. Ele retrata o pobre e infeliz Ivan Ivánovitch Niúkhin, diante de uma plateia de cientistas, disposto a palestrar sobre os malefícios que o uso indiscriminado do tabaco pode ocasionar à saúde do usuário. A cena poderia nos remeter ao próprio Freud, que também ministrou inúmeras conferências, também se reportou a cientistas e acadêmicos (sendo ele próprio também um médico), para lhes contar as misteriosas novidades de suas descobertas quanto à existência de uma instância obscura da psique humana: o inconsciente. No entanto, as semelhanças entre as conferências de Freud e a conferência ministrada pelo personagem tchekhoviano acabam aí. O caso é que Ivan Ivanovitch Niúkhin mal consegue ministrar a sua conferência. Algo o impede.

Niúkhin é um homem de gestos majestosos, vestindo um fraque surrado. Apesar de não se interessar pela academia, ou pela ciência, confessa que passou os últimos trinta anos de sua vida escrevendo e trabalhando em artigos científicos. Inaugura-se desde aí a sensação de uma vida vivida em vão, sem conformidade com o desejo, o que, no dizer do próprio personagem, acarreta prejuízo para a saúde. Desde o início nota-se, portanto, a discrepância entre o seu mundo interno e a realidade.

Níukhin, apesar de ser ele mesmo fumante, foi obrigado pela mulher a palestrar sobre os malefícios do tabaco. Sua mulher, que permanece no fundo do auditório assistindo à palestra, tem um temperamento forte, o insulta constantemente e o obriga, dentre outras coisas, a alternar períodos de fome e períodos em que precisa comer todo o resto da comida do pensionato feminino que ela mantém, junto a uma escola de música.

Essas informações vão sendo trazidas à tona lentamente no monólogo, à medida que Níukhin se apresenta e discorre sobre os objetivos da palestra. Diante da atenção de sua plateia, ele começa a queixar-se da vida, da mulher autoritária, das sete filhas que precisa criar e que o desprezam, enfim, do seu inferno particular. Por mais que tente ater-se ao seu compromisso com o tema antitabagista, há algo que vaza de suas palavras. Podemos perceber, através da descrição de Tchekhov, três instâncias que trabalham entre o conflito e a cooperação na cena: o próprio Níukhin e o seu pedido de socorro, a plateia que lhe assiste e a mulher no fundo do auditório. A presença da plateia poderia ser lida quase como que tomando o lugar do analista, que através do silêncio de sua escuta possibilita o trabalho analítico; enquanto Níukhin debate-se entre a palestra que deve ministrar e o seu descontentamento indomável em relação à sua mulher. É importante considerar que, ao fundo do auditório, está presente a própria mulher de Niúkhin, que o inibe, pressiona, reprime.

Freud, em sua primeira tópica, defende a existência de dois polos no aparelho psíquico, sendo um sensorial e um motor. Entre esses polos, percorrendo, respectivamente, do primeiro ao segundo, existem três instâncias: o inconsciente, o pré-consciente e o consciente. O consciente abrange as informações para as quais o indivíduo volta a sua atenção em um determinado instante; o pré-consciente armazena dados imperceptíveis em dado momento, mas que podem ser resgatados pela consciência; o inconsciente é o guardião de um vasto conteúdo que fica armazenado em traços mnêmicos.

Níukhin, consciente, precisa discorrer sobre os malefícios do tabaco, mas o seu próprio corpo o impede. Ele sintomatiza. Níukhin pisca o olho de forma incontrolável, tem acessos de tosse. O próprio personagem credita o fato à sua ansiedade. O preço de sua autocensura começa a ficar alto demais e o seu corpo encena o que não encontra palavras para simbolizar, mas que já não pode mais conter. O seu desespero diante da mulher que o observa e atormenta, o desprezo que nutre pela sua própria família, os maus tratos aos quais está submetido fazem parte de uma realidade dura demais, quase insuportável, e a gama de desejos que advêm dessa situação são reprimidos por serem tidos como condenáveis. Níukhin, inconscientemente, precisa que a mulher o reprima, que quase o livre do peso de ser ele mesmo. A presença dela, ao fundo do auditório, o perturba e alivia.

O modelo do aparelho psíquico proposto por Freud é marcado por seus aspectos dinâmico e econômico. É possível que haja movimento de informações entre as instâncias consciente, pré-consciente e inconsciente. As informações pré-conscientes podem chegar à consciência; o material inconsciente, após atravessar o pré-consciente, também pode emergir. O pré-consciente funciona, portanto, como uma barreira de defesa do aparelho psíquico, selecionando as informações que podem atravessá-la. Informações que causam desprazer à consciência são recalcadas, ou seja, suprimidas. A repressão é um mecanismo mental inconsciente, pelo qual as ideias ou impulsos indesejáveis para a consciência são suprimidos. O material reprimido, no entanto, continua a fazer parte da psique e, apesar de reprimido, pode vir a causar sintomas. O consumo de energia para a manutenção dos conteúdos reprimidos é intenso.

Os incômodos psíquicos, entretanto, fatalmente vão se tornando, aos poucos, acessíveis. Níukhin conhece a sua realidade, mas, como a maioria dos personagens tchekovianos, já não tem forças para transformá-la. Está adoecido. Algo muda, no entanto, quando a mulher de Níukhin se ausenta do auditório. É como se os processos excitatórios ocorridos no pré-consciente pudessem, finalmente, emergir. Níukhin pode, distante da mulher dominadora, liberar a energia que estava, a custa de tanto prejuízo, mantendo represada. Níukhin então desabafa, confessa o seu sofrimento, o seu desespero. Tchekhov assinala, através do personagem, os abismos que pode haver entre o mundo interno de um indivíduo, a sua subjetividade, e o que de fato esse indivíduo é capaz de permitir que venha à tona. As pontes que se estabelecem entre as instâncias psíquicas podem ser percorridas de forma intensa, quando o conteúdo reprimido acha o seu caminho até a superfície e é liberado de forma catártica. Quando a mulher de Níukhin se ausenta por um instante do auditório, o seu conteúdo latente encontra o espaço que precisa para atingir a superfície.

Nas palavras de Níukhin: “Comigo nada dá certo, envelheci, estou gagá… Fazendo aqui esta conferência pareço estar alegre, mas no íntimo tenho ganas de gritar até perder a voz ou sair voando pra algum lugar no fim do mundo.” (TCHÉKHOV, 2001)

Quando diz que já não precisa de nada, quando manifesta o seu desejo de fugir para “algum lugar bem longe no campo”, onde pudesse deixar de ser, abandonar a luta e transformar-se “em árvore, em poste, num espantalho de pássaros, a céu aberto”, a personagem demonstra que se deixou vencer pela dor. O seu desejo sucumbiu, ou ainda, é só o desejo do desaparecimento que o acalenta. Níukhin quer esquecer a “vida suja, vulgar e miserável” que o tornou um “velho, desprezível idiota”, mas sabe intimamente que essa fuga é impossível. Níukhin, estando impossibilitado de liberar a sua agressividade diante da situação em que se encontra, faz com que o desejo de desaparecimento se volte contra si próprio. E clama que não precisa de nada, “nada, a não ser paz”. Sem conseguir equacionar os seus impulsos e frustrações, esse homem adoece. Níukhin abdica do seu desejo, por temê-lo demasiadamente. A paz que busca, certamente, é a que pode ser encontrada nos cemitérios. Está exausto do “jogo da vida”, não pode mais suportar a tensão dinâmica que esse “jogo” exige. A fuga que Níukhin pranteia é a fuga de si mesmo, o que não é possível. Toda a dimensão do iceberg que Níukhin procura esconder começa a ser denunciada por suas palavras.

Níukhin chega a despir o seu velho fraque e a pisotea-lo, com fúria. Está desnudo diante de sua audiência, livrou-se do peso do passado que a roupa envelhecida representa, permitiu-se mostrar aos outros e a si mesmo um pouco do seu vigor e de sua angústia. Aí se pode pensar que algo pode acontecer, uma mudança. No entanto, quando a mulher retorna ao auditório, vemos um Níukhin que rapidamente se recompõe, que atabalhoadamente tenta adentrar o tema da conferência e que trêmulo, ao perceber que já não há mais tempo (para ministrar a conferência, ou para salvar-se?) caminha infeliz para o destino ao qual se atribuiu: a perpétua infelicidade compartilhada ao lado da esposa e das sete filhas.

Tchekhov era um médico e um intelectual, portanto é possível que tenha tido acesso aos escritos de Freud, já que A Interpretação dos Sonhosteve sua primeira publicação em 1900 e Anton Tchekhov conclui a segunda versão (aqui analisada) de Os Males doTabacoem 1904. Saber se Tchekhov teve ou não contato com a obra freudiana é umdetalhe irrelevante diante da maestria com que descreve a sua cena e o sofrimento psíquico do personagem Níukhin. É evidente que a psicanálise e a literatura traçam seus caminhos de forma diferente, mas o que as entrelaça de forma tão interessante é justamente a atenção dada à subjetividade humana, o olhar arguto e profundo sobre o homem. Dá-se a ver com clareza imensa, em Os Males do Tabaco, a inquietante constatação professada pelo próprio Freud em “Atos Casuais e Sintomáticos”, onde escreve que “Também no campo dos atos sintomáticos a observação psicanalítica tem de conceder prioridade aos autores literários. Ela só consegue repetir o que eles já disseram há muito tempo” (2006a).


Referências Bibliográficas

FREUD, Sigmund. “Atos Casuais e Sintomáticos”. In Psicopatologia da VidaCotidiana. Edição Standard: Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Imago,Rio de Janeiro, 2006.


FREUD, Sigmund. “Os Processos Primários e Secundários – Recalcamento”. In AInterpretação dos Sonhos. Edição Standard: Obras Psicológicas Completas deSigmund Freud. Imago, Rio de Janeiro, 2006.


FREUD, Sigmund. Dois verbetes de enciclopédia. In Moisés e o Monoteísmo, Esboçosde Psicanálise e Outros Trabalhos. Edição Standard: Obras Psicológicas Completasde Sigmund Freud. Imago, Rio de Janeiro, 2006.


PIMENTEL, Brutus A. F. Paul Valéry: estudos filosóficos. 2008. Tese (Doutorado em Filosofia) – Faculdade de Letras, Filosofia e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo.


TCHÉKHOV, Anton P. Os males do tabaco e outras peças em um ato.Ateliê Editorial, Cotia, 2001.


VÁSSINA, E. “Anton Pavlovitch Tchekhov – Um clássico contemporâneo da literatura russa.” Revista Cult, São Paulo, 132. Disponível em <http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/anton-pavlovitch-tchekhov/>. Acesso em 18/05/2013.

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