terça-feira, 23 de novembro de 2010

RETOMADA DO BLOG





Teatro é paixão. Que não esmorece.


O que esmoreceu foi a montanha de informações sobre dramaturgia que me soterrou. E que não consegui administrar.

Mas, retomam-se os post de dramaturgia desse blog.

Com a finalidade de despertar polêmica, de aprofundar conceitos, de discutir aspectos da dramaturgia, para dramaturgos, antigos, atuais ou (por que não?) futuros.

E abrimos a nova fase do blog com uma lista polêmica: os maiores dramaturgos de todos os tempos. Cada um pode incluir ou excluir nomes, mas o interesse é este: quem quer escrever para teatro precisa conhecer a obra de todos ou da maior parte dos que se seguem.

Então, vamos lá:


Adamov, Arthur (1908-1970), francês de origem russa: A Invasão (1950); Paródia (1952); Todos contra Todos (1955); Paolo Paoli (1957); Off Limits (1969).

Albee, Edward (1928-), norte-americano: Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (1962); Três Senhoras Altas (1992).

Aretino, Pietro (1492-1556), italiano: A Cortesã (1525); A Carta (1537-1557); O Hipócrita (1542); O Filósofo (1546).

Ariosto, Ludovico (1474-1553), italiano: Orlando Furioso (1516); Lena (1528-1529); I Suppositi (1529-1531); La Cassaria (1531).

Aristófanes (445-385 a.C.), grego: As Nuvens (423 a.C.); As Vespas (422 a.C.); A Paz (421 a.C.); Os Pássaros (414 a.C.); Lisístrata (411 a.C.); As Rãs (411 a.C.).

Arrabal, Fernando (1933-), espanhol: Fando e Lis (1953); A Grande Cerimônia (1956); Cemitério de Automóveis (1958); O Arquiteto e o Imperador da Assíria (1967); O Jardim das Delícias (1969).

Artaud, Antonin (1896-1948), francês: O Teatro da Crueldade (1932); Héliogabale (1934); Os Cenci (1935); O Teatro e Seu Duplo (1938).

Beaumarchais, Pierre-Augustin Caron de (1732-1799), francês: Eugénie (1767); Memórias (1774); O Barbeiro de Sevilha (1775); As Bodas de Fígaro (1784).

Beckett, Samuel (1906-1989), irlandês: Esperando Godot (1948); Fim de Jogo (1957); A Última Gravação (1958); Oh Que Belos Dias (1962).

Brecht, Bertolt (1898-1956), alemão: Tambores na Noite (1919); Baal (1922); Mahagonny (1928-1929); A Ópera dos Três Vinténs (1928); A Alma Boa de Setsuã (1938-1940); O Senhor Puntila e Seu Criado Matt (1940-1941); Terror e Mistério do Terceiro Reich (1941-1944); Galileu, Galilei (1943).

Büchner, Georg (1813-1837), alemão: A Morte de Danton (1834); Leonce e Lena (1836); Woyzeck (1836).

Calderón de La Barca, Pedro (1600-1681), espanhol: A Devoção à Cruz (1633); O Médico de Sua Honra (1635); A Vida É Sonho (1635); O Grande Teatro do Mundo (1645).
Cibber, Colley (1671-1757), inglês: O Último Estratagema do Amor (1696).

Corneille, Pierre (1606-1684), francês: O Cid (1637); A Ilusão Cômica (1639); Horácio (1641); Cinna (1642); Polyeucte (1643); Sertorius (1662); Attila (1667).

Dumas Filho, Alexandre (1824-1895), francês: A Dama das Camélias (1848); Questão de Dinheiro (1857); O Estrangeiro (1876); Denise (1885); Francillon (1887).

Dumas, Alexandre (1802-1870), francês: Antony (1831); A Torre de Nesle (1832); Kean (1836); Os Três Mosqueteiros (1844); O Conde de Monte Cristo (1848).

Ésquilo (525 a.C.-456 a.C.), grego: Os Persas (472 a.C.); Prometeu Acorrentado (458 a.C.); a trilogia Oréstia (Agamenon, As Coéforas, As Eumênidas); As Suplicantes; Sete contra Tebas; Alcestis.

Eurípedes (480 a.C.-406 a.C.), grego: As Bacantes (406 a.C.); As Troianas; Ifigênia em Áulis; Ifigênia em Taurides; Electra; Orestes; Medéia.

Genet, Jean (1910-1986), francês: Nossa Senhora das Flores (1944); Querelle (1947); As Criadas (1948); Splendid’s (1948); O Balcão (1956).

Goethe, Johann Wolfgang von (1749-1832), alemão: Iphigenie auf Tauris (1779); Wilhelm Meister (1776-1785); Egmont (1787); Torquato Tasso (1789); Fausto (1808 e 1833).

Gogol, Nikolay (1809-1852), russo: Mirgorod (1835); Arabesques (1835); O Inspetor Geral (1836); Almas Mortas (1842).

Goldoni, Carlo (1707-1793), italiano: Arlequim, Servidor de Dois Amos (1745); A P... Honrada (1749); La Pamela (1750); Os Namorados (1758).

Gorki, Maximo (1868-1936), russo: Os Vagabundos 1892-1897); Os Pequenos Burgueses (1902); Ralé (1902); Os Veranistas (1974).

Hugo, Victor (1802-1885), francês: Amy Robsart (1826); Cromwell (1827); Hernani (1830); Notre Dame de Paris (1831); Folhas de Outono (1831); Lucrécia Borgia (1833).

Ibsen, Henrik (1828-1906), norueguês: Peer Gynt (1867); Casa de Bonecas (1879); Um Inimigo do Povo (1882); O Pato Selvagem (1884); Hedda Gabler (1890); Solness, o Construtor (1892).

Ionesco, Eugène (1912-1994), francês de origem romena: A Cantora Careca (1950); A Lição (1951); Vítimas do Dever (1953); Rinocerontes (1960).

Jonson, Ben (Benjamin) (1572-1637), inglês: Volpone (1606); A Mulher Silenciosa (1609); O Alquimista (1610); O Diabo (1616).

Kaiser, Georg (1875-1945), alemão: De Manhã à Meia-Noite (1916); O Soldado Tanaka (1940).

Kleist, Heinrich von (1777-1811), alemão: A Bilha Quebrada (1806); Pentesiléia (1808); O Príncipe de Homburgo (1812).

Lessing, Gotthold Ephraim (1729-1781), alemão: Minna von Barnhelm (1767); Emilia Galotti (1772); Miss Sara Simpson (1775); Nathan, o Sábio (1779).

Lope de Vega (Lope Félix de Vega Carpio) (1562-1635), espanhol: Fuente Ovejuna (1612-1614); Paribañez e o Comendador de Ocaña (1613); O Melhor Juiz, o Rei (1620-1623).

Maeterlinck, Maurice (1862-1949), belga: A Princesa Maleine (1889); Pelléas e Mélisande (1892); Monna Vanna (1902); O Pássaro Azul (1909).

Maquiavel, Nicolau (1469-1527), italiano: O Príncipe (1513); A Mandrágora (1518).

Marivaux, Pierre Carlet de (1688-1763), francês: O Triunfo do Amor (1722); A Colônia (1728); O Jogo do Amor e do Acaso (1730); As Falsas Confidências (1737).

Marlowe, Christopher (1564-1593), inglês: Tamerlano (1587); Doutor Fausto (1588); Eduardo II (1591-1592); Eros e Leandro (1593).

Miller, Arthur (1915-), norte-americano: Focus (1945); Todos os Meus Filhos (1947); A Morte de um Caixeiro Viajante (1949); As Bruxas de Salem (1953); Panorama Visto da Ponte (1955); Os Desajustados (1961); Depois da Queda (1964).

Molière (Jean-Baptiste Poquelin) (1622-1673), francês: Escola de Mulheres (1662); Tartufo (1664); O Misantropo (1666); O Avarento (1668); O Burguês Fidalgo (1670); O Doente Imaginário (1673).

Müller, Heiner (1929-1995), alemão: Cimento (1972); Hamlet-Machine (1975-1980); A Missão (1979); Quartet (1981); Medea (1982).

O’Neill, Eugene (1888-1953), norte-americano de origem irlandesa: Na Estrada de Cardiff (1916); Sede (1916); Anna Christie (1921); Em Estranho Interlúdio (1928); O Luto Fica Bem em Eletra (1931); Longa Jornada Noite Adentro (1940).

Pinter, Harold (1930-), inglês: O Criado (1962); O Colecionador (1963); O Mensageiro do Amor (1970); Festa de Aniversário (1991).

Pirandello, Luigi (1867-1936), italiano: O Falecido Mattia Pascal (1904); Assim É Se Lhe Parece (1917); Seis Personagens à Procura de um Autor (1922).

Plauto, Tito Maccio (250 a.C.-184 a.C.), romano: Anfitrião; Auluraria; O Soldado Fanfarrão; Os Menecmos; Persa; Pseudolus; Vidularia.

Racine, Jean (1639-1699), francês: Andrômaco (1667); Os Litigantes (1668); Berenice (1670); Mitridate (1673); Fedra (1677); Ester (1689); Atalia (1691).

Ruzzante (Angelo Beolco) (1496-1542), italiano: Pastoral (1518); Betia (1524-1525); La Moscheta (1529); La Fiorina (1531-1532).

Schiller, Friedrich von (1759-1805), alemão: Don Carlos (1783); Intriga e Amor (1784); Wallenstein (1796-1799); Maria Stuart (1801); Guilherme Tell (1804).

Sêneca, Lucio Anneo (50 a.C.-40), romano: Troades; Medéia; Fedra; Édipo; Agamenon.

Shakespeare, William 1564-1616, inglês: A Megera Domada (1594); Ricardo III (1595); Romeu e Julieta (1595); Sonho de uma Noite de Verão (1595-1596); O Mercador de Veneza (1597); Hamlet (1600-1601); Otelo (1604); Macbeth (1606); O Rei Lear (1608); A Tempestade (1611-1612).

Sófocles (496 a.C.-406 a.C.), grego: Antígona (442 a.C.); Édipo Rei (430 a.C.); Electra (418 a.C.).

Strindberg, August (1849-1912), sueco: Senhorita Júlia (1888); O Caminho de Damasco (1898).

Tchekhov, Anton (1860-1904), russo: Ivanov (1887); Tio Vânia (1889); As Três Irmãs (1900); O Jardim das Cerejeiras (1904); Platonov (1923).

Terêncio, Publio (185 a.C.-159 a.C.), romano: Andria; Fórmio; Hecyra; O Eunuco; Adelphi; Heautontimoroúmenos.

Toller, Ernst (1893-1939), alemão: Uomo Massa (1921); O Destruidor da Máquina (1922); Hinkemann (1923); Era um Alemão (1934).

Voltaire, (François-Marie Arouet) (1694-1778), francês: O Édipo (1718); Maomé (1731); Zaïre (1732); A Morte de César (1735); Zadig (1747).

Wedekind, Frank (1864-1918), alemão: O Despertar da Primavera (1891); O Espírito da Terra (1895); A Caixa de Pandora (1904).

Weiss, Peter (1916-1982), alemão: Ponto de Fuga (1962); A Instrução (1965); Marat-Sade (1966); Trotski no Exílio (1967).

Williams, Tennessee (1914-1983), norte-americano: À Margem da Vida (1944); Um Bonde Chamado Desejo (1947); Gata em Teto de Zinco Quente (1955); A Rosa Tatuada (1955); Baby Doll (1957); De Repente, no Último Verão (1958); Doce Pássaro da Juventude (1959); A Noite do Iguana (1961).